Muitas estatísticas chamaram a atenção dos ouvintes, entre elas, a queda de raios em Bertioga.
Somos um dos municípios com maior incidência de queda de raios.
Só no primeiro semestre a D.C. atendeu a 6 ocorrências.
Outro chamado que bombou foram as quedas de árvores, 36 desde o começo do ano.
Quando o assunto foi “população ribeirinhas” e remoção de “barracos” o Plínio não afinou:
“As invasões de terra NUNCA pararam em Bertioga".
O tema “invasão de terra” em Bertioga é recorrente nos programas da rádio que eu apresento.
Eu tomo muito cuidado para falar deste assunto pra não parecer que quem mora em bairros sem regularização fundiária não presta.
Até porque se for assim, quase ninguém preta em Bertioga já que PLHIS (Plano Local de habitação Social) apontou 29 mil bertioguenses vivendo nesta situação.
Já temos 18 favelas!
Há mais de 10 anos a gente ouve falar de monitoramento fotográfico, congelamento, blá, blá, blá...
A verdade é que as invasões tem endosso político eleitoreiro.
O que quase ninguém fala é que as pessoas compraram seus terrenos e casas, tudo bem que sabiam que estava irregular, porém, receberam a promessa de tradicionais figurões da política que ia dar tudo certo no final.
Ledo engano e estas famílias estão há anos sem conseguir dormir direito já que investiram o trabalho de uma vida na construção e manutenção das suas casas.
Vila Tupi, Ana Paula, Sítio São João e parte da Chácara Vista Linda já tem “reintegrações de posse” (remoção da turma) em andamento.
Cadê a justiça pra por atrás das grades estes “corretores, advogados e políticos pais do povo” que venderam os terrenos e as casas para estas pessoas???
Enquanto ninguém congela esta bagaça de fato, o custo social de Bertioga vai aumentando e a cidade cresce cada vez mais desigual com a riqueza e a miséria separados pela Rio Santos.
E brecar as invasões? Não! Vamos empurrando com a barriga!
Parabéns ao Plínio (Aguiar) e aos amigos da Defesa Civil de Bertioga pela galhardia. Se você precisar do trabalho deles chame 199 |
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